quarta-feira, 21 de outubro de 2020

A tristeza... ahh, a tristeza

A tristeza está tomando conta de mim. Cada dia mais. 

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Meu mundo...


Eu não sei mais nada sobre ninguém... me fechei no meu mundo, porque lá fora é tudo muito assustador...

Insônia...

São 05:15 da manhã, estou acordada desde ontem. Não dormi. Não consigo parar de pensar...
Em quê? Em absolutamente tudo e qualquer coisa...
Cada minuto volta alguns meses, anos...
E o que mais me assusta é que não pensei no futuro nenhuma vez... só penso no passado. Só penso no que deu errado, no que podia ter acontecido, no que podia ter sido diferente a 30, 20, 10, 5, 2, 1 ano(s) atrás.
Várias sensações e sentimentos vêm à tona: arrependimento, ódio, mágoa, orgulho, excitação, tristeza, alegria, fome. Mas tem um sentimento que não aparece nenhuma vez: paz.

Estou ouvindo as rajadas do vento lá fora... tão fortes que balançam minha cortina, mesmo com todas as portas fechadas.

Desisti de deitar... a cabeça está pesando no travesseiro... e o travesseiro está esquentando minha cabeça.

Todos dormem lá fora...

Eu? Ultimamente só durmo com remédios... ou à tarde.

Hoje (ontem na verdade) cochilei... Mas não gosto de dormir à tarde... sempre tenho sonhos ruins... (acordei Nutella com o barulho das teclas... veio xeretar o que estou fazendo).

Sonhei com uma festa de casamento... ou era de aniversário? Com o elenco de Once Upon a Time, algumas pessoas da minha família, talvez alguns amigos. A festa seria celebrada em uma casa num lugar bem verde... parecia uma casa de campo, mas chique. A casa ficava no alto de uma colina. Estranhamente, por dentro, era a antiga casa da minha avó. No final da colina, corria um rio... de lava. E tínhamos que montar uma engenhoca sobre esse rio, porque alguém apareceria nele, e tínhamos que dar um efeito cinematográfico, fazer uma entrada triunfal, mas não sei de quem. E então alguém me aparecia com uma urna dizendo que continha as cinzas de uma pessoa. Acordei.

Nutella saiu do quarto... vai começar a perturbar a Alice. E eu estou ficando realmente com fome.

Queria ser um arquivo de escritório... com várias gavetas, separadas por temas. Onde eu pudesse simplesmente pegar determinados conteúdos e jogar no lixo.

Vou deitar... minhas costas doem, minhas pernas estão dormentes. Se eu dormir agora, devo acordar por volta de 12h totalmente sonolenta e enjoada.

Não são dias bons...nem meses... nem anos.

Bom dia ou boa noite.

domingo, 14 de agosto de 2016

Esquecido...


Era um piano velho...
Sua notas já não tinham harmonia.
Não por ser velho
Por ser pouco usado.
Restou-se o amarelo do marfim
E o som grave da última corda...
Apenas o som triste que vibra ao coração.
Era um piano esquecido...

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Saúde mental pro espaço...


Sempre fui um pouco anti-social. Nada exagerado, ia à barzinhos com meus amigos, churrasco da família, sem problemas, mas núnica gostei de fazer isso toda semana, sempre gostei muito de ficar sozinha.

Mas ultimamente percebi que tenho agido de forma estranha em eventos sociais. Minha paciência tem diminuído absurdamente, evito ao máximo qualquer evento em grupo, quase não saio do quarto, só para trabalhar. Até as pessoas que eu sempre sai, eu evito, não me sinto mais confortável perto.

Descobri que estou doente. Não fisicamente,  mas psicologicamente  (sim, psicólogos também adoecem). Não é a primeira vez que adoeço mentalmente. Há mais ou menos 2 anos e meio, desenvolvi uma tricotilomania (obsessão em arrancar os cabelos) que quase me deixou careca, mas eu consegui controlar (não acabar). Às vezes me pego ainda puxando alguns fios. E agora percebi que estou desenvolvendo uma antropofobia (medo de gente).
Não é medo de público, é medo de pessoas, familiares,  amigos. Medo. Pavor. Pânico! 

Quando penso que tenho uma reunião de grupo e que vou ter que ouvir, interagir com as pessoas,  eu entro em pânico!
O que eu sinto? Aumento da freqüência cardíaca, falta de ar, me sinto como sendo sufocada, dificuldade em engolir, aumento da pressão arterial, sudorese, tremores, choro etc.

Imagina você ter um encontro de amigos que você sempre teve e de repente começar a sufocar? A pressão subir, vir uma vontade louca de chorar, de correr, de fugir!!

E obviamente isso te faz afundar num buraco, numa depressão,  porque você não tem mais desejo de sair da cama!

E nisso, o que acontece? Aquela vontade que você tem desde adolescente, volta com força total: a vontade de morrer.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Limite...

Sinto que cheguei ao meu limite. Estou cansada de tudo. Não aguento mais a vida que eu tenho. Não aguento mais essa situação. Estou exausta. A ponto de surtar. De cair num poço sem fim. Preciso fugir, ir embora, me perder no mundo, pra tentar me achar de novo, porque eu deixei de existir a muito tempo.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Quem sou eu?


Já fui tanta gente...passei por tantas mudanças, que não sei mais quem eu sou.

Sou um mutante, um ser indefinido e indefinível, sou uma contradição, um ser sem lugar, feita de memórias e sonhos, e nada de concreto. Sou expectativa pura, ansiedade, choros, risos, sou uma insatisfação ambulante. Não sei se as pessoas se afastam de mim ou que me afasto delas.

Não sei quem eu sou.

"Eu... eu... nem eu mesmo sei, nesse momento... eu... enfim, sei quem eu era, quando me levantei hoje de manhã, mas acho que já me transformei várias vezes desde então.

Lewis Caroll"

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"Eu não sou o meu carro
Eu não sou meu cabelo
Esse nome não sou eu
Muito menos esse corpo
Não tenho cor nem cheiro
Não pertenço a lugar algum
Eu posso ir e vir como eu quero
Nada me toca nem aprisiona

Vou pairando leve, leve
Acima da carne e do metal

Eu possuo muitas coisas
E nada disso me possui

Eu possuo muitas coisas
E nada disso me possui

Eu não sou a comida que eu como
Não sou a roupa que eu visto
Não espere por uma resposta
Porque eu não tenho explicação
Eu não sou a minha casa
Não faço parte da minha rua

Vou pairando leve, leve
Acima da carne e do metal
Eu possuo muitas coisas
E nada disso me possui
Espíritos são livres

Pitty - Só de passagem"