domingo, 29 de maio de 2011

Falta um pedaço do meu cérebro?

Por esses dias tenho tido sonhos um tanto interessantes.
Sim... interessantes, pois parecem cena de ficção científica ou de fábulas de conto de fadas.

A boca era isso com dentes.

Um dia desses sonhei com uma boca enorme, do tamanho de um estádio de futebol... a boca de um monstro... dentro dela era um tornado... e ao redor tinha dentes enormes e pontiagudos... e essa boca engolia tudo... tudo mesmo... rua, carros, árvores, casas e pessoas... e eu estava correndo na rua, junto com outras pessoas tentando sobreviver.
Não acordei assustada nem nada. Na verdade achei um sonho bastante curioso.

Exatamente essa!
Essa noite sonhei com uma aranha colorida... bem grande e peluda... azul e vermelha... linda... e essa aranha era minha amiga. E ela tinha uma particularidade: se transformava no que eu queria. Por exemplo, quando alguém se aproximava da gente, ela se transformava em uma meia... ou se camuflava no arbusto. Bem legal!

No sonho elas estavam em vasos individuas.
Sonhei ainda com flores... pequenas e coloridas... flores em vasos... que também eram minhas amigas e eram animadas (também no sentido de alegria, mas na verdade no sentido de movimento). Elas pulavam para mudar de lugar... e eram minhas espiãs rs... se escondiam nos cantos da minha faculdade para inverstigar por mim hahahaha. Adorei esse sonho.

Mas você, caro leitor, deve estar se perguntando o por quê desse título.

Bom... se você já leu alguns dos meus posts anteriores, viu que eu tenho uma tendência um tanto melancólica.
Esses dias estava pensando em algumas coisas que me fazem crer que sou um ser muito esquisito.

Quando era criança, e minha casa estava em obra, eu subia na laje ainda sem telhado e ficava olhando pro chão, sentindo uma força muito estranha me puxando pra baixo... não chegava a ser uma voz... mas, mais um pensamento, dizendo: pula!.
Quando percebi isso, parei de ir na laje.

Isso acontecia também quando eu pegava uma faca... um pensamento surgia dizendo: enfia na barriga!

Com o tempo esse da faca parou.

Mais pra frente, nos dias atuais, sinto isso no metrô. Não posso ficar na beira da plataforma pois sinto o mesmo pensamento (sentir pensamento é estranho, mas pensar pensamento é pior ainda) de pular.
Evito ficar na borda.

Tudo isso não passa de pensamentos que rondam minha cabeça em alguns momentos, mas eu juro que tenho medo. Medo de algum dia eu não ter mais o controle sobre mim. Medo de eu ter algum distúrbio mental.

Um professor de Saúde Mental na faculdade sempre dizia que a única diferença entre nós, ditos "normais" e os loucos asilados é que nós temos a chave do nosso hospício.

Entendeu o título agora?

2 me inspiram:

A.N.A. disse...

Oi mocinha...sua vida é bem agitada...rsrs, no caso seus sonhos são bem animados..rsrs...minha terapeuta mandou eu anotar meus sonhos, diferente de você eu não lembro deles, acho que ela iria adorar conversar com você sobre esses sonhos...rsrsrs...se cuide bjks e apareça para papearmos.

Lua N. disse...

Nem sempre meus sonhos são animados... tive épocas em que só sonhava com morte, perseguição, corpos rs... depende da época. Tem época também que não lembro de nenhum deles.
Eu adorava contar meus sonhos pra minha terapeuta... sempre descobria coisas muito legais.
Tem algo melhor que anotar os sonhos... gravar a narrativa deles. Eu deixo meu celular do lado da cama... se por acaso acordar lembrando de um sonho, eu gravo meu relato dele ^^