quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Isso não é normal...

"Por que toda vez que você sai
Parte de mim também se vai
Isso não é normal


Saiba que um dia sem você
É uma eternidade para mim
Isso não é normal"

NX Zero - Isso não é normal

Estava eu ouvindo essa música no rádio outro dia... e essas duas frases me chamaram muita atenção. Busquei, baixei a música e escuto no repeat.

Por que?

Porque é assim que eu sou... e cada vez eu tenho a certeza de que eu não sou normal... e cada vez mais eu tenho a certeza que eu ainda vou sofrer muito na minha vida por causa disso.

Por que?

Porque eu passo por cima de tudo, de todos, de mim, do meu orgulho, dos meus sentimentos.

Lembra o que eu escrevi num post anterior? O que me move é minha ânsia por amor. E o que me mata também. É um vício. E como todo vício, destrói.

Como psicóloga e como pessoa, sei que ninguém pode amar o outro acima de si mesmo. E eu amo o outro acima de mim.

Uma vez, em uma de minhas sessões de análise, minha terapeuta perguntou: "Por que você se tortura tanto?"
Até hoje eu não consegui responder isso. Será que um dia descobrirei isso?

...

Não sei...

...

P.S: Quando foi a última vez que você visitou meu blog?


terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Continuo...


Eu sou aquela que sonha com abelhas e fica... fica imóvel...
Eu sou aquela que sabe e finge que não..
Eu sou aquela que vê e fecha os olhos...
Eu sou aquela que chora e perde o ar, mas mantém o sorriso...
Eu sou aquela que abaixa a cabeça e vira de costas...

Eu sou aquela que morre com o ferrão das abelhas...

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Inception...

Sempre abandonei coisas na minha vida...

... abandonei o piano no segundo ano de estudo;
... abandonei minha primeira, segunda e terceira bandas de rock;
... abandonei meu sonho de me tornar uma grande guitarrista;
... abandonei meu sonho de fazer medicina;
... abandonei aulas, coisas, crenças, idéias;
... abandonei pessoas e bichos.

E sempre abandonei por uma única e fixa idéia que nunca me abandonou: a ânsia por amor.

Tudo se move por algo, por alguma força, por algum combustível... por algo... eu me movo por amor...

Isso é errado?

"Once an idea has taken hold of the brain it's almost impossible to iradicate."

Mundo das fantasias...

Eu imagino demais,
Sou utópica demais,

Vivo no mundo das fantasias...

Des-
Anima-
Da.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Família... saudade...



Sabe aquela frase que todo mundo fala, de que só sentimos falta de algo quando perdemos? Então...
No meu caso, eu não perdi... apenas fiquei longe.

E é tão engraçado isso sabe... porque quando eu morava com meus pais, vivíamos em pé de guerra. Detestava morar com eles... na verdade, não conseguiria morar novamente.

Mas hoje, que estou longe... e bem longe... e longe deles, dos meus sobrinhos que amo, da minha gata que é minha paixão... nossa!!! Como sinto falta disso tudo.

Têm dias que a saudade machuca sabe... machuca tanto que chego a chorar.

Não sinto falta por não morar com eles, sinto falta por não poder ver com uma frequência maior.

E aquela gata maluca e ranzinza... como ela me faz falta. Apesar do jeito individualista dela (qual gato não é?) e zangado, ela sempre estava do meu lado... se eu estava na cozinha, lá estava ela... se eu estava no banheiro fazendo número dois, ela ficava deitadinha no tapete dormindo... no quarto, nem se fala, só dormia entre minhas pernas, não podia nem me mexer rs... Sinto tanta a falta dela... e ainda falta um pouquinha pra estar com ela novamente.

Meus sobrinhos... nossa, sinto muita falta deles... do meu lindo e do meu lindinho que não estou vendo crescer... já deve estar uma graça.

Enfim... escolhas implicam em perda... não se pode ter tudo.

Minha família, amo vocês!!! Desculpa não ter dado o devido valor quando eu estava perto!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

...

Ahhhhhhhhhhhh.... preciso gritar, fazer alguma coisa, senão vou explodir!!!!

Nossa!!! Como é ruim ter que ficar calada, quieta, engolir sapo e não poder fazer nada!!!!!!

Como está sendo difícil.... meu Deus.... me dê paciência pra esperar...

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Brinquedo velho...



Quando criança, temos vários brinquedos... e temos aqueles brinquedos que já estamos acostumados, já estamos cansados de brincar, e acabamos brincando sempre com aqueles mais novos. Se não temos os mais novos, só temos brinquedos velhos, ficamos cobiçando brinquedo alheio ou desejando aquele brinquedo que passa na TV.

Porém... quando chega alguma criança perto daquele brinquedo jogado às traças... imediatamente nossos sentidos disparam e nosso medo de perder aquele brinquedo toma conta da gente... corremos desesperadamente atrás da criança com o nosso brinquedo e tomamos de suas mãos cruelmente... ficamos agarrados àquele brinquedo, cuidamos dele, amamos ele (vou deixar dessa forma mesmo) e, assim que a ameaça e o perigo de perder o brinquedo vão embora, voltamos a tratar o brinquedo da mesma forma.


E assim somos nós... hoje... adultos... fazemos a mesma coisa que fazíamos quando criança... porém, nossos brinquedos hoje ganharam vida... têm sentimentos... têm medos... têm expectativas... e tratamos as pessoas da mesma forma que tratávamos nossos brinquedos quando criança. Quando corremos risco de perder quem amamos, mudamos, nos transformamos, damos mais atenção, somos mais carinhosos, damos mais importância. Assim que essa pessoa está nas nossas mãos novamente e não vemos mais risco, jogamos de lado, ficamos sem paciência, se der pra dar atenção, dá; se não der, foda-se; não conversamos, não falamos palavras doces, não falamos "eu te amo".

Sem dúvida nenhuma a espécie humana é a mais cruel existente nesse planeta.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Stop the pain...

"If I could feel
All the pins and the pricks
If you were real
I could take what's apart and put it back together."

Alguém por favor, faça a dor parar... meu coração... está... morrendo...

domingo, 4 de setembro de 2011

Cold as Ice...

Angústia

Tortura do pensar! Triste lamento!
Quem nos dera calar a tua voz!
Quem nos dera cá dentro, muito a sós,
Estrangular a hidra num momento!

E não se quer pensar! ... e o pensamento
Sempre a morder-nos bem, dentro de nós ...
Querer apagar no céu – ó sonho atroz! –
O brilho duma estrela, com o vento! ...

E não se apaga, não ... nada se apaga!
Vem sempre rastejando como a vaga ...
Vem sempre perguntando: “O que te resta? ...”

Ah! não ser mais que o vago, o infinito!
Ser pedaço de gelo, ser granito,
Ser rugido de tigre na floresta! 

 

Florbela Espanca, in  "Livro de Mágoas"

A vida tem me pregado algumas peças... sempre pregou na verdade.

E a cada fato jogado na minha vida... eu me transformo... me transformo numa pessoa mais dura... mais fria...  cada fato ocorrido... é um pedaço do meu coração que congela.


O que me resta? Ser pedaço de gelo, de granito, ser rugido de tigre na floresta...

sábado, 13 de agosto de 2011

I´m addicted


Hoje quero falar de uma coisa mais do que comum na vida da maioria das pessoas: a dependência emocional.

Aqueles que já abriram mão de tudo e todos por alguém, vão se identificar totalmente com o que está explícito aqui.

Vou colocar alguns trechos de um artigo e depois comentarei.

"A paixão como é descrita pelos poetas, mais se parecem com dependência, romances famosos como Romeu e Julieta, ilustram formas patológicas de amor, que poderiam ser identificados como uma dependência emocional ao outro.  A dependência ao outro é muito comum na vida de todos nós. Quando bebês, em nossa constituição como sujeitos, fomos dependentes de nossa mãe ou quem fazia esta função. Uma vivência saudável nessa etapa da vida poderia teoricamente evitar a dependência no adulto.  Outro aspecto é o estrutural, mais complexo, e que define como sustentamos nossa dinâmica psíquica regredindo a esta etapa do nosso desenvolvimento, e vivendo imaginariamente este script no momento atual. Alguma falha no desenvolvimento, segundo Winnicott, seria a causa de fixações nesta etapa, ou regressão à ela como formas de nos defender de angústias interiores causadas na vida adulta.    

(...) A dependência é patológica, não só quando nos tira do nível da normalidade, e nos diferenciamos dos outros, mas também, e principalmente, quando nos traz sofrimento.

(...) Somos seres sociais por natureza, e nunca poderemos ser autônomos, mas um equilíbrio entre autonomia e dependência ao "outro", é importante e vai definir nossa qualidade de vida tanto psíquica como social.  É natural que sejamos em alguns momentos dependentes, e em outros independentes, mas é patológico quando não alternamos entre estes dois estados, vivendo intensamente um dos dois, por fixação.

É importante observar os momentos em que ficamos sós, para ver o que sentimos, como nos portamos e quais as sensações que temos desta situação.  Em muitos casos somente a ideia de ficar só, traz pavor, pois ali estaremos em contato direto com nossos próprios pensamentos e isso pode ser assustador.

Momentos de solidão são importante e saudável para todos nós, mas por outro lado, a necessidade constante de periodos longos longe das pessoas, pode ser um sinal de problemas sérios. Sentir necessidade de sempre no meio de um grupo de pessoas pode ser uma atitude saudável mas também pode ser um sinal de uma "fobia social ao contrário", ou à dependência emocional e psíquica ao outro. (...)"

Pois bem. Eu entendo bem desse assunto. Já me submeti, me rebaixei, me humilhei, abri mão de várias coisas da minha vida, principalmente minha liberdade, já me endividei, já me machuquei e muito por causa desse "vício". E não adianta, dependência emocional nunca é algo recíproco. Você tem e você quer que o outro tenha, mas não é assim que funciona. Resultado: você só tem sofrimento por causa disso. A terapia ajuda a equilibrar isso, mas a cura é impossível. Você vive uma luta constante consigo mesmo. Você tenta desesperadamente fazer diferente... e por mais diferente que você faça, sempre tem alguma peça daquele mosaico diabólico da dependência emocional.

Fonte: A Dependência Emocional ou Dependência ao Outro

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Dead flower...



Tem muito tempo que não escrevo. Muitas mudanças acontecendo, literalmente.
Me mudei, e com isso, minha internet se foi. Estou incomunicável com o mundo.

Hoje resolvi escrever rapidinho aqui do trabalho... estou precisando... estou precisando desabafar, por pra fora tudo aquilo que está me matando.

Preciso por pra fora todas as minhas decepções, as minhas desesperanças, a minha solidão.
Quero por pra fora todas as minhas frustrações, as minhas discordâncias, as minhas forças e lutas em vão.
Preciso chorar, chorar pra me livrar de tudo aquilo que me faz sofrer, que me faz infeliz. Desfazer esse nós que está encravado em meu peito, em minha garganta, em meus pulmões, que me impede de respirar, de dormir, de sorrir.

Preciso de mais força... preciso de esperança... preciso de paz... preciso.

Sinto muito fazê-los ler algo triste depois de tanto tempo sem escrever.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Eu não...

Eu não sou mais vista...
Eu não sou mais ouvida...
Eu não sou mais lida...
Eu não sou mais falada...
Eu não sou mais "o cara"...
Eu sou alguém...

domingo, 5 de junho de 2011

Codificada...

Essa é uma música minha, criada a alguns anos...
Segue a letra e uma "gravação" feita por mim no violão e na voz de minha amiga Juliana Vizo.

 

Codificada

Não importa quanto tempo mais
Tudo aparente se transforma
Se escapa, se condena
Tudo introjetado se desgasta

No íntimo do seu sonho apareço
Pra te buscar, pra te levar
Pra te mostrar que eu sou
Pra te lembrar que sempre

Não importa quanto tempo mais
Nada no entanto se compara
Se estranha, se relembra
Nada igual ao que eu tenho

Assim vamos
Correndo, fugindo
No pulso insistente
Limitando ao extremo

Na face dos seus olhos eu reluzo

Pra te sofrer, pra te amar
Pra te dizer que eu sou
Pra te fazer sempre

No íntimo do seu sonho apareço
Pra te buscar, pra te levar
Pra te mostrar que eu sou
Pra te lembrar que sempre

Tudo introjetado se desgasta

Nada...

E as horas passam...
E nada acontece...
Dia após dia... e nada.
Tudo muito frio, tudo muito linear... na verdade um declive.
E nada... nada, absolutamente nada.
Nem uma palavra, nem um gesto, nem um sonho.
Todos os dias... e nada.
Nada se espera... nada se sabe.
Não é possível que não seja visto.
Só as mãos são lavadas.

domingo, 29 de maio de 2011

Falta um pedaço do meu cérebro?

Por esses dias tenho tido sonhos um tanto interessantes.
Sim... interessantes, pois parecem cena de ficção científica ou de fábulas de conto de fadas.

A boca era isso com dentes.

Um dia desses sonhei com uma boca enorme, do tamanho de um estádio de futebol... a boca de um monstro... dentro dela era um tornado... e ao redor tinha dentes enormes e pontiagudos... e essa boca engolia tudo... tudo mesmo... rua, carros, árvores, casas e pessoas... e eu estava correndo na rua, junto com outras pessoas tentando sobreviver.
Não acordei assustada nem nada. Na verdade achei um sonho bastante curioso.

Exatamente essa!
Essa noite sonhei com uma aranha colorida... bem grande e peluda... azul e vermelha... linda... e essa aranha era minha amiga. E ela tinha uma particularidade: se transformava no que eu queria. Por exemplo, quando alguém se aproximava da gente, ela se transformava em uma meia... ou se camuflava no arbusto. Bem legal!

No sonho elas estavam em vasos individuas.
Sonhei ainda com flores... pequenas e coloridas... flores em vasos... que também eram minhas amigas e eram animadas (também no sentido de alegria, mas na verdade no sentido de movimento). Elas pulavam para mudar de lugar... e eram minhas espiãs rs... se escondiam nos cantos da minha faculdade para inverstigar por mim hahahaha. Adorei esse sonho.

Mas você, caro leitor, deve estar se perguntando o por quê desse título.

Bom... se você já leu alguns dos meus posts anteriores, viu que eu tenho uma tendência um tanto melancólica.
Esses dias estava pensando em algumas coisas que me fazem crer que sou um ser muito esquisito.

Quando era criança, e minha casa estava em obra, eu subia na laje ainda sem telhado e ficava olhando pro chão, sentindo uma força muito estranha me puxando pra baixo... não chegava a ser uma voz... mas, mais um pensamento, dizendo: pula!.
Quando percebi isso, parei de ir na laje.

Isso acontecia também quando eu pegava uma faca... um pensamento surgia dizendo: enfia na barriga!

Com o tempo esse da faca parou.

Mais pra frente, nos dias atuais, sinto isso no metrô. Não posso ficar na beira da plataforma pois sinto o mesmo pensamento (sentir pensamento é estranho, mas pensar pensamento é pior ainda) de pular.
Evito ficar na borda.

Tudo isso não passa de pensamentos que rondam minha cabeça em alguns momentos, mas eu juro que tenho medo. Medo de algum dia eu não ter mais o controle sobre mim. Medo de eu ter algum distúrbio mental.

Um professor de Saúde Mental na faculdade sempre dizia que a única diferença entre nós, ditos "normais" e os loucos asilados é que nós temos a chave do nosso hospício.

Entendeu o título agora?

domingo, 8 de maio de 2011

27...

Amanhã completo 27 anos... quase 30...
Paro... olho para minha vida hoje... nada do que planejei há pelo menos 10 anos.
O que fiz da minha vida? Que caminhos segui para chegar aqui? Uma vida longe, muito longe do que almejei.
Uma vida de solidão... de perrengue... de lutas diárias... uma vida totalmente sem graça... que não me enche nem um pouco de orgulho... muito menos de esperança.
Por tantas vezes desejei morrer ao longo desses quase 27 anos que já perdi a conta.
Hoje o dia não é diferente.
A poucas hora de completar 27 anos... e estou aqui... escrevendo em meu blog... ouvindo uma banda canadense de folk no repeat e.. chorando.

Chorando por tudo que sou... por tudo que não sou.
Chorando por não ter esperanças.
Chorando por estar aqui sozinha.
Chorando por saber que amanhã irei trabalhar e chegarei em casa e estarei sozinha.
Chorando por saber que amanhã será dia 9 de maio de 2011 e estarei sozinha.
Chorando... compulsivamente.

O touro quando desmorona é porque a ferida é grave.

Feliz aniversário para mim.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Quando acaba?

Recebi um texto hoje por e-mail.
Um texto bem interessante e inteligente do Arnaldo Jabor, que me fez refletir sobre algumas coisas... e lamentar sobre outras. Mas (in)felizmente o texto é verdadeiro.

Segue:

Quando acaba...

Sempre acho que namoro, casamento, romance, tem começo, meio e fim.
 
(bom, eu sempre acredito que vai durar para sempre... sempre quebrei a cara com isso... mas continuo com essa esperança)

Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa:
- Ah,terminei o namoro...
- Nossa, estavam juntos há tanto tempo.....
- Cinco anos....que pena....acabou....
- é...não deu certo...
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.

(eu acredito nos dois)

Às vezes você não consegue nem dar 100% de você para você mesmo, como cobrar 100% do outro?

(isso é uma verdade... pena que é um pensamento racional demais... e como todo pensamento muito racional, normalmente só o temos quando estamos [leia-se eu] só, quando não estamos [leia-se eu novamente] em um relacionamento)

E não temos essa coisa completa.
Às vezes ela é fiel, mas é devagar na cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é muito bonita, mas não é sensível.
Tudo junto, não vamos encontrar.

(mas desejamos arduamente, com toda nossa força e esperamos por isso a vida inteira: encontrar o ser perfeito)

Perceba qual o aspecto mais importante para você e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro.
Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.
(concordo plenamente)

E as vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante...e se o beijo bate...se joga...se não bate...mais um Martini, por favor...e vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não brigue, não ligue, não dê pití.
Se a pessoa tá com dúvidas, problema dela, cabe a você esperar.... ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob pressão?
O legal é alguém que está com você, só por você.
E vice versa.
 
(concordo plenamente, absolutamente com isso... mas admito que algumas coisas são muito dolorosas)

Não fique com alguém por pena.
Ou por medo da solidão.
Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?
Gostar dói...
Muitas vezes você vai sentir raiva, ciúmes, ódio, frustração.....
Faz parte. Você convive com outro ser, um outro mundo, um outro universo.
E nem sempre as coisas são como você gostaria que fosse....

(novamente, concordo)

A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal você não é terapeuta.

(eu sou ^^)

Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
E nem todo sexo bom é para descartar... Ou se apaixonar.... Ou se culpar.....
Enfim...quem disse que ser adulto é fácil ?????

Arnaldo Jabor


Todo mundo precisa de uma crença para sobreviver... para se agarrar nos momentos difíceis, nos momentos de solidão, nos momentos de tristeza. Eu me agarro na crença do amor. Preciso acreditar no amor infinito, no amor até o fim da vida, no amor que tranforma você na pessoa mais importante pro outro, e o outro na pessoa mais importante pra você. Acredito no amor onde você não consegue sobreviver sem aquela pessoa. Sei que é um erro, mas acredito. E sei que vou morrer acreditando em tudo isso. Mesmo que no fim eu descubra que é tudo uma ilusão.

domingo, 1 de maio de 2011

Agradecimentos e ...

Recebi comentários de pessoas que leram o blog e se identificaram com ele... fico feliz por ter leitores ^^
Não sei se fico feliz por vocês se identificarem com ele, afinal escrevo muitas coisas tristes.
Enfim... agradeço aos meus leitores por aceitarem esse meu compartilhamento de sentimentos, idéias, tristezas, alegrias e, às vezes, informações inúteis rs.

Bom... hoje vou falar de algo que todos nós pensamos, desejamos, e que nossos pais, na verdade nossas mães e somente elas acham rs.
Vou falar no singular e cada um interprete essa frase pra si: Que eu sou a pessoa mais importante e especial do mundo.

Bom, como disse, nossas mães falam isso o tempo todo quando somos crianças. A frequência diminui em "progressão" geométrica por ano de vida. Ou seja, quando adulto, você se transforma num: perdedor, vagabundo, fracassado, frustrado, etc.

Mas ainda assim queremos acreditar que um dia alguém irá nos ver como o ser mais especial e indispensável da face da terra. Isso até acontece, por alguns dias, semanas, meses no máximo. Depois voltamos a ser a pessoa medíocre de sempre.

Há ainda aqueles que acreditam sim que são especiais para os seus cachorros e gatos. Eu mesma tenho uma gata e acho isso. Mentira! Não acho não. Sei que ela só me tolera pois dou abrigo, comida e água para ela.

Mas a esperança é a última que morre... e vamos morrer acreditando que somos a mulher maravilha ou super homem de alguém. Mentira viu... desculpe te avisar.

Adoro escrever quando estou de péssimo humor!!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Crise criativa... aliás, não criativa

Estou passando por uma crise na minha criatividade.
Não consigo mais escrever nada de interessante...

Andei lendo meus posts antigos, do ano passado... não consigo mais escrever... por quê?????

No momento culpo a falta de tempo... pois naquela época estava sem emprego... então não fazia absolutamente nada... o contrário do momento atual.
Mas isso não me impede de ficar muito chateada com essa dificuldade... :(

terça-feira, 5 de abril de 2011

Not ok...

Estou sentindo uma tristeza inexplicável hoje... sensação de vazio... sensação de ser a única pessoa na face da terra.
Fiquei sentada no ônibus, ouvindo música, olhando pela janela e não vendo nada... não ouvindo nada. Apenas com vontade de chorar.
Essas ondas de melancolia que não me abandonam... sou uma prisioneira do meu próprio corpo... da minha própria mente.
O desejo de desistir de tudo sempre foi presente... sempre foi real... mas o autocontrole ou a falta de coragem sempre foi mais forte... mas... até quando?

domingo, 3 de abril de 2011

Pesadelo de domingo...

Cena 1: garoto sai da sala de aula reclamando da professora. Mulher desconhecida escuta a reclamação, vira pro garoto e fala: "Por que você não mata sua professora à marretada? Sabia que ela guarda uma dentro da sala de aula?
Garoto olha assustadíssimo e sai correndo. Mulher dá um sorriso sinistro.

Cena 2: professora entra na sua van no estacionamento da escola com sua filha. Sua filha dirigindo. A escola fica numa região rural. Começam a andar com o carro e pegando velocidade quando de repente a professora sente um puxão em seu pescoço. Uma corda amarrada no seu pesçoco e numa árvore no estacionamento. A corda esticando e puxando mais seu pescoço... a filha tenta desesperadamente freiar... bobagem, mangueira do freio cortada, ele não funciona. O carro continua andando... a mulher é puxada para fora do carro... traspassa o vidro do carro. A filha consegue parar o carro... sai correndo desesperada para ver sua mãe... sua mãe está caida no asfalto, mas viva... tentando soltar a corda do pescoço. Sua filha fica aliviada. Sua mãe olha pra ela com o olhar mais pavoroso que existe. Quando a filha olha pra trás, a mulher estranha dá uma marretada em seu crânio, afundando-o... a mãe grita... a mulher dá mais 2 marretadas destruindo a cabeça de sua filha. Acordo.

Cenas de um pesadelo de domingo.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Do u believe?

Algumas coisas eu acredito... outras não... outras eu apenas parei de pensar sobre.
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sábado, 26 de março de 2011

Breakfast? No, thanks.

Quero dormir... dormir por um bom tempo... dormir até os meus 50 anos... falta pouco... somente 24 anos para isso.

Não quero morrer... quero apenas dormir e não ver a vida passar... dormir e não ver nada, não ouvir nada, não falar nada, não pensar em nada, não sentir nada.

Apesar de que dormindo você corre o risco de ter pesadelos.

Mas acordada, tem momentos da vida que tudo parece um pesadelo, então não vejo diferença.

Quero dormir... quero ir embora... quero fugir do mundo, quero sumir.

Queria não existir.

Melodramático? Talvez.
Mas é o que sinto nesse exato segundo.

Uma noite ruim, um sonho tosco e um "café-da-manhã" indigesto... o suficiente para acabar com meu dia.

segunda-feira, 21 de março de 2011

My body is a cage

Me sentindo muito sozinha...

"I'm living in an age
Whose name I don't know
Though the fear keeps me moving
Still my heart beats so slow
(...)
I'm living in an age
Still turning in the night
But when I get to the doorway
There's no one in sight"



quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Doubt...

Eu tenho uma dúvida...
E dessa vez vou escrever na 1ª pessoa.

Toda vez que eu espero uma reação de uma pessoa, eu estou baseando essa reação na minha própria experiência, ou seja, minha própria reação? Ou eu simplesmente (e apenas isso) espero realmente uma determinada reação dessa pessoa porque é o que eu gostaria que ela fizesse?

Hoje houve uma situação... uma reação... e uma pontada no coração de tristeza.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

A Lua e o Alienista...

Vou contar duas histórias, mas no final as duas se conectam.

A Lua...

Era uma vez uma garota que se interessava pelo comportamento humano... e principalmente pelo seu próprio.
Resolveu estudar Psicologia para entender mais a fundo... a si mesma.
Depois de 5 anos descobriu que quanto mais se estuda a mente e o comportamento humano, mais mistérios são desenterrados, mais perguntas sem respostas aparecem... e mais confusos parecem seus próprios sentimentos.
Hoje, parece que todos pensam de forma estranha... parece que todos enxergam o mundo diferente dela... mas na verdade é ela que enxerga coisas que ninguém mais vê e enxerga tudo de forma diferente dos demais... ou então é ela que em sua mente insana cria delírios que obviamente ninguém mais irá enxergar, entender.

..................

O Alienista...

Era uma vez um médico que decide estudar a loucura... quanto mais ele estuda a loucura, mais percebe que todos a sua volta são loucos... seus parentes, sua esposa, todas as pessoas da sua cidade.
E um a um, ele coloca em seu hospício chamado de A Casa Verde...
Cada um da cidade tinha uma loucura diferente... tudo ele via como loucura...
Quando ele percebeu que praticamente todos da cidade estavam internados... ele se deu conta do pensamento clássico: a loucura é normal.
Ele percebeu que o louco era ele, por não ser louco... que o resto do mundo era normal... pois a loucura era o que havia de mais comum.
Então ele libertou todos e se internou para sempre.

..................

Então... longe de mim pensar que eu sou "normal" e o resto do mundo é "louco"...
Na verdade essa obra de Machado de Assis pode ser vista como a forma natural de todos nós pensarmos...
Não temos como estar literalmente na pele de outra pessoa... não podemos viver os pensamentos e sentimentos de ninguém... podemos apenas supô-los na nossa pele... o que já põe por terra qualquer tentativa pura de empatia...
E por mais que tentamos ser empáticos, sempre sentimos o que vem daqui de dentro (apontanto agora pra minha cabeça) como a verdade, razão, o certo.

Já tentaram convencer alguém delirando que as vozes gritando em sua mente não são reais?
Já tentaram convencer alguém que acha estar sendo traído que ele(a) é inseguro(a) e nada está acontecendo?

Como Psicóloga, o que meu cliente diz, eu encaro como verdade... pois é a verdade dele.
Como pessoa ouvinte, nem sempre consigo fazer isso.
Como pessoa "falante", sempre tento mostrar que existe um motivo para eu pensar, sentir alguma coisa... mas também nem sempre tenho sucesso nisso.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A hora da pardida...


A Hora da Partida

A hora da partida soa quando
Escurecem o jardim e o vento passa,
Estala o chão e as portas batem, quando
A noite cada nó em si deslaça.
A hora da partida soa quando
As árvores parecem inspiradas
Como se tudo nelas germinasse.

Soa quando no fundo dos espelhos
Me é estranha e longínqua a minha face
E de mim se desprende a minha vida.


Sophia de Mello Breyner Andresen
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sábado, 29 de janeiro de 2011

Come alive...


"So I tried to find my way
Spinning I was in a daze
Burning like a flame behind my eyes
Drown it out drink it in
Crown the king of suffering
Prisoner slave to the disguise"

Come Alive, by Foo Fighters 
.
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Dias em que tudo parece te sacanear...

Essa semana tive um dia daqueles sabe... imagina aquele dia onde tudo dá errado... aquele dia que parece coisa de cinema mesmo...

Vamos começar...

Chego no trabalho às 7h... um calor do cão no Rio de Janeiro... o ar condicionado geral de lá já não dá mais conta do calor... quando lá pelas 7:30 falta luz... a chefe desesperada vai ver o que é... não é a primeira vez que isso acontece... e é interno... problema na rede elétrica do lugar. Conseguem religar a luz... 2 minutos depois cai novamente... religam de novo... cai novamente... quando descobrem que o problema é o ar condicionado... ou seja...ou luz, ou ar condicionado... luz lógico.
Passamos o dia inteiro assim... até às 18h sem ar, passando mal de calor, derretendo...

Vou embora... 1:30 depois chego em casa... cansada... exausta... com dor de cabeça, calor e fome... faço rapidamente um macarrão... enquanto converso com minha namorada no celular...sento no sofá, como meu macarrão e converso com minha namorada... ela manda eu tomar banho... eu falo que vou daqui a pouco... só precisava descansar um pouco, 10 minutinhos sentada no sofá relaxando embaixo do ventilador... quando de repente... PUF! A energia acabou... EU TENHO PÂNICO DE ESCURO!!! Pavor!! Só existem 3 coisas que eu realmente tenho muito medo: escuro, altura e abelhas! Falo pra minha namorada desesperadamente: Pelo amor de deus, não desliga!!! E ela me gastando do outro lado por causa do meu medo de escuro. Quando de repente... escuto aquele barulhinho típico do celular avisando que a bateria estava acabando... EU JURO QUE EU QUERIA CHORAR!!!!
Criei forças... fui com ela até a cozinha pegar todas as velas... espalhei velas pela casa toda... parecia que eu estava fazendo um despacho... sentei no sofá novamente, sem ventilador, no calor de 35 graus em plena 22:00 da noite!! Nos despedimos e fui tentar ler à luz de velas... depois de ligar pra companhia de energia e avisar que estava sem luz. Eles me avisam que vão mandar alguém o mais rápido possível na rua para ver o que houve, mas não previsão (ou seja, o "mais rápido possível" é algo muito relativo... para mim, que morre de medo de escuro, 10 minutos é uma eternidade... mas tenho certeza que eles não entendem isso).
Fiquei lendo... até o sono bater... comecei a cochilar... tomei meu banho gelado.. e deitei para dormir, logicamente sem ventilador e evaporando toda água do meu corpo.

Esse foi meu dia de cão.
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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Como terminar um namoro...

Hahahaha, eu ri muito com esse vídeo...
Mas é lógico que quando amamos, queremos sim, esperamos sim que dure para sempre.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Reflexões...


Muitas vezes conquistamos coisas sem saber como.
E sempre queremos entender como aconteceu, qual foi o diferencial, o motivo daquilo ter vindo parar nas suas mãos.
As respostas muitas vezes são vagas ou incompreensíveis... e por causa disso o medo sempre permanece.
Uma vez que você não sabe o que fez pra merecer aquilo, como continuar fazendo pra continuar sendo merecedora?

E sabe aquela coisa que você olha, olha, olha... e pensa "meu deus, como eu consegui isso? nem nos meus melhores sonhos eu imaginei isso".

Isso dá uma insegurança terrível! Misturada com felicidade e orgulho.

Mas sempre bate o medo de perder aquilo... de não ter mais. E aí?

Imagino que muitas pessoas que sofreram por amor sofram desse mal também. Talvez por isso que muitas delas optam por não amar de novo... não se entregar de novo.

Apenas algumas reflexões... um post meio sem nexo (me conta uma novidade rs).

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Simbiose...

Às vezes é preciso parar... refletir... pensar... planejar... para então agir...
Esperar é muito difícil... mas esperar para algo certo é importante...
É importante pensar sozinho... ver seus objetivos como seus e pensá-los em você e pra você.
Quando se é dependente, tudo se mistura... você perde noção do seu limite... tudo é uma simbiose... e como toda simbiose, um sempre fica fraco e cada vez mais dependente do outro... e se por acaso esse outro vai embora... o um "morre".

É preciso pensar... planejar... seus próprios objetivos... e incluir nesses objetivos quem você quer... mas nunca pensar seu objetivo no outro... nunca pensar que seu objetivo é o outro.

É muito díficil enxergar isso... enxergar essa divisão... tudo se mistura... tudo se confunde... principalmente quando se é tão dependente do outro...

Mas é necessário... senão você "morre".