domingo, 14 de agosto de 2016

Esquecido...


Era um piano velho...
Sua notas já não tinham harmonia.
Não por ser velho
Por ser pouco usado.
Restou-se o amarelo do marfim
E o som grave da última corda...
Apenas o som triste que vibra ao coração.
Era um piano esquecido...

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Saúde mental pro espaço...


Sempre fui um pouco anti-social. Nada exagerado, ia à barzinhos com meus amigos, churrasco da família, sem problemas, mas núnica gostei de fazer isso toda semana, sempre gostei muito de ficar sozinha.

Mas ultimamente percebi que tenho agido de forma estranha em eventos sociais. Minha paciência tem diminuído absurdamente, evito ao máximo qualquer evento em grupo, quase não saio do quarto, só para trabalhar. Até as pessoas que eu sempre sai, eu evito, não me sinto mais confortável perto.

Descobri que estou doente. Não fisicamente,  mas psicologicamente  (sim, psicólogos também adoecem). Não é a primeira vez que adoeço mentalmente. Há mais ou menos 2 anos e meio, desenvolvi uma tricotilomania (obsessão em arrancar os cabelos) que quase me deixou careca, mas eu consegui controlar (não acabar). Às vezes me pego ainda puxando alguns fios. E agora percebi que estou desenvolvendo uma antropofobia (medo de gente).
Não é medo de público, é medo de pessoas, familiares,  amigos. Medo. Pavor. Pânico! 

Quando penso que tenho uma reunião de grupo e que vou ter que ouvir, interagir com as pessoas,  eu entro em pânico!
O que eu sinto? Aumento da freqüência cardíaca, falta de ar, me sinto como sendo sufocada, dificuldade em engolir, aumento da pressão arterial, sudorese, tremores, choro etc.

Imagina você ter um encontro de amigos que você sempre teve e de repente começar a sufocar? A pressão subir, vir uma vontade louca de chorar, de correr, de fugir!!

E obviamente isso te faz afundar num buraco, numa depressão,  porque você não tem mais desejo de sair da cama!

E nisso, o que acontece? Aquela vontade que você tem desde adolescente, volta com força total: a vontade de morrer.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Limite...

Sinto que cheguei ao meu limite. Estou cansada de tudo. Não aguento mais a vida que eu tenho. Não aguento mais essa situação. Estou exausta. A ponto de surtar. De cair num poço sem fim. Preciso fugir, ir embora, me perder no mundo, pra tentar me achar de novo, porque eu deixei de existir a muito tempo.