quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Inexplicável...

Não consigo entender o que sinto.
É como se eu não pertencesse mais à esse corpo. Como se eu fosse outra pessoa. Ou como se eu estivesse fora fo meu corpo.

Apesar de eu estar chorando cada vez mais, estou sentindo cada vez menos. Como se meu coração estivesse murchando ou virando pedra.

Acho que estou querendo tão desesperadamente não sentir mais nada, que estou me bloqueando.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Lá no fundo...

Estou sentindo uma tristeza tão profunda... Mas ela está tão lá no fundo que ninguém vê. Eu a sinto, todos os dias no meu corpo, na minha mente. Mas... Ninguém vê.

Prefiro fingir que está tudo bem, colocar um sorriso no rosto, trabalhar, conversar, comer... Mas ela está aqui... Todos os dias... Todas as noites.

Noites... Não sei mais o que é dormir satisfatoriamente... Não sei mais o que é dormir mais do que 5 horas por noite.

Não vejo mais graça na vida... Não tenho mais sonhos... planos. Não discuto mais, não me importo mais. Acordo e durmo todos os dias, e só. Sigo por quem precisa de mim, porque eu nunca terei o que eu preciso.

Aliás, atualmente a única coisa que me motiva é ajudar.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Lembranças...




Estava fazendo uma faxina no blog, revendo os blogs que eu sigo que ainda existem ou não... fui parar em 2010, quando tentei morar na minha atual cidade pela primeira vez e em tudo que aconteceu naquele período...

Viajei um pouquinho mais pro passado... mais um pouquinho... até onde minha memória conseguiu atingir.

Quantas pessoas conheci ao longo desses 31 anos... quantas amizades, mesmo que superficiais e passageiras... quantos namoros, rolos ou qualquer coisa do tipo... quantos "amores" e decepções... Muita coisa pra só 31 anos.

Têm pessoas que permaneceram por anos na minha vida, e eu não deixaram marca alguma... outras que ficaram por alguns segundos e me marcaram para sempre, seja por uma frase dita, uma conversa numa mesa de bar, uma ideia plantada na minha cabeça... ou apenas bobeiras faladas e risadas dadas.

Mas graças a essas várias pessoas, eu sou esse mosaico de hoje.

E como a vida é ridícula... efêmera... passageira... instável... não somos porra nenhuma. Os planos que fazemos, vão todos por água abaixo. Os sentimentos que despejamos, vão ser introjetados por nós, que viramos um poço de lágrimas, tristezas, dores... porque os momentos ruins sempre superam os momentos bons.

Estou tão cansada de tentar viver... de tentar sonhar... de tentar planejar... de tentar ser feliz.

Queria deixar de existir... seja dormindo, partindo, perdendo a memória. Queria esquecer quem sou, o que fui, queria esquecer as pessoas, queria ser uma página em branco.

Estou tão exausta...