quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Quem sou eu?

Sempre acreditamos que temos o controle de tudo na nossa vida.
Acreditamos que somos eternos... que os nossos planos vão acontecer... que vamos ser bem sucedidos... que vamos formar uma família linda e feliz e que vamos amar e ser amados para sempre.
Acreditamos que somos muito importantes, muito significantes, muito, muito, muito, muito, e que tudo que faz parte do nosso círculo de relacionamentos, convívio, rotina, etc, etc, etc, é muito importante e mais importante do que tudo.
Nós... tenho mania de escrever na segunda pessoa do plural... talvez uma forma de parecer menos narcisista, menos egoísta, mais humana.

Eu! Eu sempre acreditei que tinha o controle da minha vida, que sou eterna, que meus planos vão se concretizar, que vou ser rica e bem sucedida, que vou formar uma família linda e feliz e que vou amar e ser amada para sempre. Eu sempre acreditei que tudo que gira ao meu redor é mais importante que o resto do mundo.

Besteira!

Sou apenas uma pessoa, dentre 7 bilhões de pessoas existentes no planeta Terra, que é só um entre 8 planetas que giram ao redor de uma estrela entre 100 bilhões de outras estrelas, que estão em uma galáxia entre 200 bilhões de outras galáxias em um dos possíveis universos existentes e que um dia deixará de existir.

Não sou nada. Não somos nada. E ainda assim me sinto no direito de me sentir infeliz, por N motivos. Me sinto no direito que querer sumir, desaparecer no mundo.

Sou apenas uma pessoa qualquer.

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