quarta-feira, 28 de março de 2012

Quando o amor morre, morre


Quando o amor morre, morre

Eu tenho visto milhões de pessoas levando relacionamentos amorosos mortos, que estão mortos há muito tempo, mas essas pessoas continuam carregando-os por medo, apegando-se - somente apegando-se ao conhecido, ao familiar, mesmo que seja somente desgraça e nada mais, mas apegando-se.


Quando o amor morre, morre. Com o tempo você tem que aceitar a morte e você tem que dizer adeus, sem acusações, sem protestos, porque quando algo morre o que você pode fazer?


Com o tempo essa é a natureza das coisas: elas começam e terminam. Buda diz: "Tudo o que acontece no tempo está condenado a morrer."


Então aceite - essa é a natureza das coisas.

Osho, em "Desiderata. Guía espiritual"
Fonte: Osho Maestro 


terça-feira, 27 de março de 2012

Red or blue?

Desanimada...


O que fazer quando, nitidamente, claramente, certamente, você a cor azul, e o outro diz pra você que é vermelho?
Está claro!!! Você não tem nenhuma dúvida de que é azul, mas o outro continua insistindo e insistindo e afirmando e prometendo que é vermelho... mas você está vendo azul, você sabe que é azul, você sente que é azul... e o outro não tem coragem de dizer pra você que é azul... ele continua se enganando e te enganando dizendo que é vermelho.

Tem horas que eu morro de vontade de sumir...

sexta-feira, 23 de março de 2012

As aparências enganam?

Quando saber se o que você vê, é realmente o que está vendo?

As aparências enganam, o psicológico também. Quando existe uma ideia pré-concebida, tudo fica mais difícil de enxergar, as águas ficam muito turvas.

Toda vez que me deparo com isso, lembro de Parmênides:

"Vamos, vou dizer-te – e tu escuta e fixa o relato que ouviste – quais os únicos caminhos de investigação que há para pensar: um que é, que não é para não ser, é caminho de confiança (pois acompanha a realidade); o outro que não é, que tem de não ser, esse te indico ser caminho em tudo ignoto, pois não poderás conhecer o não-ser, não é possível, nem indicá-lo [...]


Desta primeira via de investigação te [afasto], e logo também daquela em que os mortais, que nada sabem, vagueiam, com duas cabeças: pois a incapacidade lhes guia no peito a mente errante; e são levados, surdos ao mesmo tempo que cegos, aturdidos, multidão indecisa, que acredita que o ser e o não-ser são o mesmo e o não-mesmo, para quem é regressivo o caminho de todas as coisas.


Pois nunca isto será demonstrado: que são as coisas que não são; mas afasta desta via de investigação o pensamento, não te force por esse caminho o costume muito experimentado, deixando vaguear olhos que não veem, ouvidos soantes e língua, mas decide pela razão a prova muito disputada de que falei."

Traduzindo: não se deixe guiar pelos sentidos, eles são traiçoeiros. Eles fazem você acreditar que aquilo que não-é, é. E não existe verdade naquilo que não-é. Existe verdade somente na razão.

Disse uma vez, aqui mesmo no blog, um tempo atrás, que gostaria de ser um robô. Meu desejo permanece.