sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Saber ou não saber? Eis a questão...

Quem nunca foi enganado?

Comecei o post já com uma pergunta frenética né?

Então... quem nunca foi enganado nessa vida? Seja por um amor, um amigo, um colega, um bandido, um canalha, o Joaquim da padaria?

Não existe um ser HUMANO (atenção ao destaque) 100% sincero neste mundo... assim como não existe um ser HUMANO 100% perfeito.

Todos nós já contamos uma mentirinha... ou já agimos de forma egoísta... ou já fizemos alguém chorar... proposital ou não.

A questão é... você quer tomar conhecimento disso? Você quer saber quando alguém está mentindo pra você? Quando alguém está pensando em fazer algo com outra pessoa, estando com você? Você quer saber se já foi traído ou está sendo traído? Você quer saber se as pessoas te invejam, gostam de você ou se estão sendo falsas?

Acredito que a maioria vai responder SIM, EU QUERO!! Eu sou uma delas.

Mas depois de diversas situações que passei... e depois de conversar com pessoas que passaram por isso... eu cheguei a seguinte conclusão: Eu era mais feliz quando não sabia. Quando achava que tudo era perfeito.

Parem para pensar... a felicidade é ilusória... ela é algo imaginável... ela não é algo concreto... isso não que dizer que ela não seja real. Se ela é tudo isso... ela é algo completamente e puramente psicológica, correto?

Saber que você é enganado abaixa sua auto-estima, te deixa paranóico, você passa a enxergar o mundo como algo perigoso e que vai te ferir. Você passa a encarar todas as suas relações como algo falso e passa a esperar desde o início uma traição da outra parte. Isso tudo é uma questão muito complexa, mas por outro lado pode ser simples... mas totalmente subjetiva.

A segunda questão é: Você prefere ser idiota ou prefere ser infeliz?

P.S: resolvi escrever esse post após conversa com uma amiga que não falo há meses... e cheguei a conclusão que ela optou por querer saber... e eu sinto que ela é sozinha e infeliz por causa disso.

P.S.²: fato, saber não é a melhor opção.

1 me inspiram:

#Queen disse...

Bom, Lua,
eu prefiro saber sim, mas saber quando a 'informação' é relevante e irá influenciar de fato nessa felicidade ilusória.
Mas, quando são coisas bobinhas, que não atingem de fato, que faz parte apenas da humanidade inerente do ser humano, aí acho dispensável...
Sinto por sua amiga, por ver essas opções como opostas; eu creio que dá para ser feliz e não ser idiota.
(vai ver essa já é minha parte idiota).